quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Ano dos técnicos de Coritiba, Paraná e Atlético-PR foi instável e nervoso

O ano dos técnicos de Curitiba, Atlético-PR e Paraná foi de bastante cobrança e trabalho. Cada clube teve a sua história e todas elas com mudanças no comando que ajudaram a corrigir o desempenho e evitar o pior. No Paraná foram dois técnicos, assim como no Coritiba. Já o Atlético-PR teve um período mais conturbado com três diferentes técnicos durante o ano.

O Paraná Clube começou a temporada com a volta de um ídolo. Ricardinho pendurou as chuteiras e foi treinar o clube do coração em seu pior momento. Ele encarou a equipe na segunda divisão do Paranaense e com a obrigação de voltar.

Marquinhos Santos em treino do Coritiba (Foto: Divulgação/site oficial do Coritiba Foot Ball Club)Marquinhos Santos encara primeiro time profissional
(Foto:Divulgação/site oficial do Coritiba)

Depois de garantir no time na elite do Estadual, o Ricardinho viu o Paraná ficar instável na Série B do Brasileiro e pediu demissão. Na época, o treinador chegou a admitir que o melhor para o clube era a sua saída. Quem o substituiu foi Toninho Cecílio, que chegou com fama de durão, mas virou paizão da equipe e reverteu o perigo de queda para uma posição tranquila no meio da tabela do Brasileiro.

O Coritiba também teve dois treinadores. Depois de um ano e nove meses, Marcelo Oliveira foi demitido em meio ao Brasileirão e com o time pertinho da zona de degola. Saiu o treinador que levou o Coritiba por duas vezes à final da Copa do Brasil, dos recordes de vitórias e do bicampeonato paranaense para chegada do jovem Marquinhos Santos, 33 anos, que encara pela primeira vez um time profissional.

Técnico Ricardinho, do Paraná Clube (Foto: Divulgação/Site oficial do Paraná Clube)Ricardinho colocou o time na elite do Paranaense
(Foto: Divulgação/Site oficial do Paraná Clube)

Já o Atlético-PR teve um ano mais tumultuado. Começou com o uruguaio Juan Carrasco durante o Paranaense e que conquistou os rubro-negros com uma equipe ofensiva. No entanto, também assustava com suas invenções na formação. Para Carrasco não existia posição fixa e zagueiro virava lateral ou atacante.

As mudanças fizeram a diretoria decidir pela saída de Carrasco. Quem chegou foi o então desconhecido Ricardo Drubscky, que ficou apenas dois jogos, quando foi rebaixado para a equipe Sub-23. Veio então Jorginho, mas que também não ficou muito tempo. Foram nove jogos e um desempenho fraco até a volta de Drubscky, que ajudou o time a pegar embalo na Série B e conseguir uma das vagas para o acesso.

No final, Drubscky, Cecílio e Marquinhos Santos conquistaram seus objetivos ou evitaram o pior. Agora 2013 começa com os três empregados e esperança de um ano melhor para as torcidas.