A Fita Azul, uma das principais conquistas da história coxa-branca, completa 40 anos em 2012, e jogadores daquele esquadrão relembram as seis partidas que colocaram o clube em destaque dentro e fora do país.
Naquela época, os clubes brasileiros costumavam fazer excursões para outros países. Quem voltasse invicto ganharia a Fita Azul. Poucos times têm o prêmio. Apenas oito: Bangu, Caxias, Corinthians, Portuguesa, Santos, São Paulo e Santa Cruz, além do Verdão.
Entre junho e julho de 1972, o Coritiba disputou seis jogos. Primeiro, ele empatou com a Seleção da Turquia. Na sequência, o time paranaense ganhou do Fehnerbaçe-TUR. No jogo seguinte, ele ficou no 0 a 0 com a Portuguesa. Depois, o Coxa venceu Mouloudia Club d'Alger-ALG, W.R.S-ALG e a seleção olímpica do Marrocos. Dreyer, Dirceu Krüger, Capitão Hidalgo e Cláudio Marques relembram a conquista. O primeiro, por exemplo, guarda os jornais da época e lembra que os coxas-brancas não podiam trocar de camisa com jogadores de outros times. O motivo, segundo ele, era financeiro:
- Não dava para trocar. Quem ia pagar? A caixinha do clube era para o clube. Veja como são diferentes as coisas - comenta o ex-armador do Verdão em entrevista ao programa Globo Esporte, da RPC TV, a afiliada da Rede Globo no Paraná.
Dirceu Kriguer, conhecido como Flecha Loira, comenta sobre a força do Coritiba de 1972. Naquele ano, além da Fita Azul, o time do Alto da Glória conquistou o Campeonato Paranaense.
- Quando nós éramos mais jovens, dava a impressão de que, quando estávamos indo em direção ao gol, o gol é que vinha até nós. Hoje, a gente vai e parece que o gol foge - afirma, também em entrevista ao Globo Esporte.
Flecha Loira, Dirceu Krüger relembra conquista de 1972 (Foto: Divulgação/Coritiba)
