terça-feira, 31 de julho de 2012

Com fórmula parecida, Coritiba quer repetir retrospecto da Copa do Brasil

Jogadores do Coritiba comemoram vitória sobre o São Paulo na Copa do Brasil (Foto: Divulgação/site oficial do Coritiba Foot Ball Club)Coritiba quer levar o bom desempenho da Copa do Brasil para
Sulamericana (Foto: Divulgação/site oficial do Coritiba)

O Coritiba começa a terceira participação na Copa Sulamericana. O retrospecto anterior na disputa não é dos mais empolgantes: em 2004 e 2009 o clube paranaense não passou da primeira fase, e foi eliminado por São Caetano e Vitória. Mas o elenco não carrega o tabu negativo antes de enfrentar o Grêmio, na terça-feira, às 21h15m (de Brasília).

Desde 2011, o Coritiba chegou até a final de todos das competições com fórmula mata-mata que participou. O grupo não conseguiu o título nas duas edições da Copa do Brasil, mas carrega a fama de ser um time que se acostumou ao estilo de competição.

A fórmula trabalhado pelo técnico Marcelo Oliveira é simples, mas fatal: jogar com inteligência fora de casa e prezar por um resultado que seja capaz de reverter ou administrar em casa. No Couto Pereira, o time é imbatível e não foi derrotado nas duas edições da Copa do Brasil.

O mata-mata é um retrospecto anterior muito bom. Isso tem a ver com a orientação, mas a gente tem que vivenciar esse momento e criar uma estratégia bem especifíca"

Marcelo Oliveira

- São duas competições importantíssimas. Apenas muda o âmbito nacional e, na Sulamericana, a possibilidade de enfrentar equipes estrangeiras, passando de fase. O mata-mata é um retrospecto anterior muito bom, das duas Copas do Brasil. Isso tem a ver com a orientação, mas a gente tem que vivenciar esse momento e criar uma estratégia bem especifíca para esse jogo - explica o comandante coritibano.

A Copa Sulamericana é encarada como prioridade para o Coritiba, tanto que Oliveira relacionou o grupo principal em Porto Alegre. Apenas o zagueiro Pereira foi poupado, por estar desgastado com a sequência de jogos. O treinador diz que a competição internacional é importante, pois também é outro caminho curto para chegar na Libertadores da América 2013.

- Eu creio que as duas são importantes. Apenas são caminhos diferentes. O Brasileiro é um caminho mais longo, de regularidade. A Sulamericana, com a possibilidade de vaga na Libertadores, se torna fundamental. Não tem como priorizar. A gente pode administrar cansaço e desgaste.

Enquanto isso, os retrospectos negativos são deixados de lado pelos jogadores e comissão técnica. Segundo Oliveira, "o importante é se lembrar das coisas boas e trabalhar para quebrar feitos negativos".

- Não interfere em nada. É uma outra história e um outro momento. Acho que tem que usar quando é positivo. Quando não é positivo, você tem que lutar para que quebrar e não impressionar com nada, pois os times são muito parecidos. Nós vamos para lá e acreditando que podemos ganhar.