Leo Burlá
Publicada em 01/08/2012 às 08:30
Rio de Janeiro (RJ)
Paulo Castilho, diretor do departamento de defesa do torcedor do Ministério do Esporte, reconheceu avanços trazidos pelo Estatuto do Torcedor no Brasil, mas admitiu necessidade de maior fiscalização em alguns pontos.
Castilho apontou a fiscalização dos laudos de segurança, instalação de juizados com capacidades ampliadas e a criação de divisões policiais especializadas no trabalho em praças esportivas como necessidades urgentes para que o torcedor brasileiro tenha mais segurança e conforto.
O diretor disse que tentará gestões junto aos Ministérios Públicos Estaduais, às secretarias de segurança e às federações locais, para que as polícias tenham divisões voltadas para eventos esportivos.
– A preocupação é implantar programas com maior eficiência e menor custo. Muitos crimes são atribuídos ao futebol, mas o esporte é só pretexto. Daí a importância das delegacias – disse Castilho.
Ele admitiu a necessidade de acelerar o Torcida Legal, que prevê compra de equipamentos de segurança e o cadastro das organizadas. O programa se arrasta há anos.
