Na derrota por 1 a 0 para o Sport, o Coritiba teve poucas chances de ataque, enquanto o time pernambucano teve diversas situações de perigo. Com o passar do segundo tempo, o Leão ganhava mais espaço e deixava o Coxa cada vez mais acuado na defesa. Sem conseguir ligar o eficiente contra-ataque, o o clube paranaense teve que se render ao time da casa.
O técnico Marquinhos Santos nega que a orientação dele fosse para segurar o 0 a 0, na Ilha do Retiro. Em entrevista coletiva, o treinador coxa-branca explica que a proposta de jogo era ofensiva, com enfâse nas oportunidades do primeiro tempo.
- Nós tínhamos uma proposta de jogo, com um primeiro tempo bem aplicado. Nós tivemos uma dou duas situações de gols, mas não aproveitamos. Sabíamos que o Sport viria com tudo no segundo tempo e se tivéssemos um maior controle da bola no contra-ataque, poderíamos ter um bom controle do jogo.
Nós tínhamos uma proposta com a intenção até em abrir mais"
Marquinhos Santos
Questionado sobre uma possível mudança de tática ofensiva para defensiva, Marquinhos refuta a ideia e completa que montou um grupo mais liberal. Mas a lesão do atacante Everton Costa prejudicou mais o ataque, que não já não contava com o artilheiro Deivid.
- Não. Nós tínhamos uma proposta com a intenção até em abrir mais. Coloquei o Everton Ribeiro por uma ponta e o Lincoln flutuando como um falso terceiro atacante. Então eu posicionei o Robinho fazendo um falso volante. Com a contusão do Everton Costa nos limitou um pouco, com a entrada do Rafael Silva. Sabíamos a diferença de característica de força do Rafael em relação ao Everton Costa.
Para Santos, o desgaste físico fez com que o elenco coritibano fosse pressionado para a defesa, sem muita condição de mudança.
- Não imaginava que essa diferença de desgaste nos fizesse recuar tanto. A proposta era ganhar campo de jogo e atacar o Sport. Isso que foi passado no intervalo e falei na beira do campo aos jogadores. Nós não podíamos ser sufocados como fomos - conclui.
Coritiba não conseguiu segurar o Sport na defesa (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
