Coxa está 10 pontos na frente do rival Atlético-PR
(Foto: Divulgação/site oficial do Coritiba)
O Atletiba de domingo, no Estádio Couto Pereira, é atípico. Nos últimos anos, os clubes acostumaram-se a chegar ao mais tradicional clássico do estado próximos um do outro na tabela de classificação do Campeonato Paranaense.
A diferença atual, de dez pontos a favor do Coritiba, é a maior desde 2003. O time do Alto da Glória, com a força máxima em campo, é o líder, com 21 pontos. Já o Rubro-Negro, com um time formado por jovens, ocupa o sétimo lugar, com 11.
Durante a última década, a maior diferença entre eles antes do Atletiba tinha sido de cinco pontos. Há dez anos, o Coxa somava 12 pontos, e o Furacão, sete. Naquele ano, o Verdão levou a melhor no clássico e, mais tarde, garantiu o título.
Em 2011, o Coritiba chegou na frente do Atlético-PR nas duas metades do estadual. No começo, ele somava 23 pontos (contra 18 do Rubro-Negro), venceu o rival por 4 a 2 e conquistou o primeiro turno. Depois, o time do Alto da Glória tinha 27 pontos (contra 22 do Atlético-PR), ganhou do Rubro-Negro por 3 a 0 e levantou a taça.
Nas outras oportunidades, Atlético-PR e Coritiba chegaram ao clássico colados na classificação. Em 2005, por exemplo, eles tiveram campanhas idênticas antes do Atletiba, com 11 vitórias, cinco empates e uma derrota. Na decisão, o Rubro-Negro conquistou o título nos pênaltis.
Muitas vezes, entramos em campo em melhor situação na tabela e acabamos surpreendidos"
Reginaldo Nascimento, ex-Coritiba
No ano passado, o Furacão tinha apenas um ponto de vantagem antes do primeiro clássico: 22 a 21. Com um empate na Arena da Baixada, ele seguiu na frente e, na rodada seguinte, ganhou o turno. Antes do segundo clássico, o Coxa estava dois pontos na frente do rival. Ele venceu no Couto Pereira e garantiu a vaga na final. Na decisão, o Verdão superou o Atlético-PR nos pênaltis.
Apesar da distância na tabela de classificação, Reginaldo Nascimento, um dos jogadores com maior número de Atletibas na carreira (28 partidas com a camisa alviverde), comenta que, quando a bola rolar no Estádio Couto Pereira, a campanha dos clubes vai desaparecer:
- Muitas vezes, entramos em campo em melhor situação na tabela, em um momento melhor e acabamos surpreendidos. Atletiba é realmente diferente, todo mundo entra ligado no 220 – afirmou o ex-jogador ao site oficial do Coritiba.
