sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ídolo no Coritiba, Alex relembra os principais momentos em Atletibas

Alex no treino do Coritiba (Foto: Divulgação / Site oficial do Coritiba)Alex se prepara para encarar o primeiro Atletiba no
retorno (Foto: Divulgação / Site oficial do Coritiba)

O meia Alex vive mais um momento importante no retorno dele ao Coritiba. Após 16 anos, ele volta enfrentar o maior rival coxa-branca Atlético-PR, no principal clássico da cidade. Nascido na Grande Curitiba, o capitão coxa-branca sabe bem qual é o significado de um Atletiba, que domina as principais rodas de discussão na semana que antecede.

Uma sensação que toma conta do craque novamente é a ansiedade pré-Atletiba, o típico frio na barriga que só desaparece no momento que as duas equipes entram em campo. A última vez que ele enfrentou o Rubro-Negro foi em 1997, quando o duelo terminou empatado em 2 a 2.

Pelo Coritiba, Alex disputou 12 vezes, com cinco vitórias, três empates e quatro derrotas. O meia alviverde teve a oportunidade de balançar as redes em duas oportunidades. Primeiro em 1995, quando o Coxa subiu para a Série A do Brasileiro com uma vitória por 3 a 0. A outra vez foi em 1997, no Pinheirão, quando Alex abriu o marcador de pênalti, mas o Atlético-PR se reabilitou e venceu por 5 a 2.

- Foi em uma derrota horrível que tivemos no Pinheirão. O Atlético-PR acabou nos goleando naquele dia. Na semana seguinte mudou tudo. Alguns jogadores foram dispensados, a torcida estava no Couto Pereira nos esperando. Eu fiz um gol de pênalti no início. O Basílio fez mais um, mas o Atlético-PR acabou virando - relembrou.

O Atletiba existe uma ansiedade natural. Estou acostumado, mas semana de clássico é sempre diferente"

Alex

Mas a recordação mais marcante foi do Atletiba no acesso do Coxa para a elite do futebol brasileiro, em 95. Alex disse que viveu o momento do rebaixamento em 1989, após uma decisão da CBF, e que tudo se acumulou durante a década até a festa do retorno para a Série A. O fato dele ter participado da vitória por 3 a 0 se tornou um marco na carreira dele.

- O marcante foi da Série B, com certeza. O Atlético-PR já tinha conseguido a vaga dois dias antes. Nós fomos para o Couto Pereira sabendo que se perdêssemos dificilmente reverteríamos contra o Mogi-Mirim, na última rodada. Fizemos um jogo muito forte, eu consegui fazer o gol que abriu a vitória. Aquele dia o Pachequinho fez uma das melhores partidas dele. O que me marcou mais foi essse, até por causa da festa depois. Eu tinha 18 anos, tinha que voltar para o Atuba e vi a festa na cidade, no bairro.

No próximo domingo, Alex vai ter a chance de escrever mais capítulo dele em Atletibas, quando o Coxa pode decidir o primeiro turno em casa. Após passar a reestreia no Coxa e a emoção de marcar o primeiro gol no ano, o meia afirmou que a ansiedade pelo Atletiba é clássica, como antigamente.

- A pior parte já passou, que era estrear e jogar. O Atletiba existe uma ansiedade natural. Estou acostumado, mas semana de clássico é sempre diferente - ressaltou.

Além do Coritiba, Alex enfrentou o Atlético-PR pelo Palmeiras e Cruzeiro. No total, Alex marcou oito gols contra o Furacão, em 17 jogos disputados (nove vitórias).

Alex marca o primeiro gol após o retorno ao Coritiba (Foto: Raphael Brauhardt / Site Oficial do Coritiba)Alex pode marcar o terceiro gol em Atletibas (Foto: Raphael Brauhardt / Site Oficial do Coritiba)